Vinil The Miles Davis Quintet - Miles: The New Miles Davis Quintet - Importado

Vinil The Miles Davis Quintet - Miles: The New Miles Davis Quintet (LP) - Importado Lançado em abril de 1956 pela Prestige Records Miles: The New Miles Davis Quintet é um álbum de estúdio do músico de jazz Miles Davis. É o disco de estreia do Quinteto Miles Davis, e geralmente conhecido pelo título original Miles conforme indicado na capa. Naquela época, pouco se sabia sobre o impacto que o primeiro grupo consistente de Miles teria, mas seu quinteto de 1955-1957 tornou-se conhecido como um dos grupos que não apenas definiram o Hard Bop, mas permanecem um modelo de improvisação coletiva para estudantes de jazz até hoje. A formação: Sonny Rollins inicialmente no tenor, mas logo substituído pelo então desconhecido John Coltrane, Red Garland no piano, Paul Chambers no baixo e Philly Joe Jones na bateria. Jones foi especialmente crucial para essa formação, tendo colaborado com Davis intermitentemente desde 1953. Philly Joe foi a faísca inicial para a banda. A experiência compartilhada de Jones e Davis na estrada havia aguçado uma telepatia musical entre os dois; Miles não hesitou em creditar sua contribuição: "Philly Joe era o fogo que estava fazendo muita coisa acontecer. Veja, ele sabia tudo o que eu ia fazer, tudo o que eu ia tocar; ele me antecipava, sentia o que eu estava pensando. Às vezes eu costumava dizer a ele para não fazer aquele lick dele comigo, mas depois de mim. E então aquele lick que ele costumava fazer depois que eu tocava alguma coisa - aquele rim shot - ficou conhecido como o "Philly lick", e isso o tornou famoso, o levou direto ao topo." Coltrane era a outra faísca na banda, mas levou tempo. Ele tocava no grupo do organista Jimmy Smith no final do verão de 1955, quando recebeu um convite para uma audição na banda do trompetista Miles Davis. Tanto Red Garland (que tocou com Coltrane na banda de Eddie Cleanhead Vinson no final da década de 1940) quanto o baterista Philly Joe Jones (que o conhecia da cena da Filadélfia) o recomendaram quando Rollins deixou Nova York. Coltrane chegou pronto para tocar qualquer parada e aprender as partes que lhe fossem dadas, como já havia experimentado com outras bandas. Para sua surpresa, Miles ofereceu poucas orientações e o encontro não correu bem. "Acho que o motivo de não termos nos dado bem no começo foi porque o Trane gostava de fazer um monte de perguntas idiotas na época sobre o que ele deveria ou não tocar", escreveu Miles. "Cara, que se foda essa merda; para mim, ele era um músico profissional e eu sempre quis que quem tocasse comigo encontrasse seu próprio lugar na música. Então, meu silêncio e meus olhares maldosos provavelmente o afastaram." Mesmo assim, Miles percebeu a promessa e decidiu contratar o músico com as perguntas. Apesar da incerteza inicial de Coltrane — "Tenho muita vergonha daqueles primeiros discos que fiz com Miles. Por que ele me escolheu, eu não sei", disse ele mais tarde —, ele perseverou. Miles ficou impressionado. "Depois que começamos a tocar juntos por um tempo, eu sabia que esse cara era um filho da mãe", escreveu Miles em sua autobiografia, "...exatamente a voz de tenor que eu precisava para realçar a minha." A banda trabalhou intermitentemente até o outono de 1955, consolidando um som forte e coletivo e um show impressionante que contrastava com as inconsistentes apresentações ao vivo de Davis no passado. Miles foi sua estreia, uma coleção de standards — pop e bebop — que reuniam a energia, o clima e o andamento das faixas, sugerindo a premeditação empregada nos shows noturnos de Miles, como "The Theme", que serviu por anos como o encerramento do grupo. O álbum mudou o cenário, alertando o mundo do jazz para o fato de que um novo grupo, não apenas um conjunto de solistas, estava exigindo atenção. Repertório do LP: Lado A: A1. Just Squeeze Me A2. There Is No Greater Love A3. How Am I To Know? Lado B: B1. S'Posin B2. The Theme B3. Stablemates